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As Paixões Humanas

  • Foto do escritor: Vera Purcina
    Vera Purcina
  • 25 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

Estas, sim, são capazes de comandar a nossa vida! Intensas e ambivalentes, conseguem nos fazer sentir amor e dor ao mesmo tempo, raiva e medo, culpa e ódio! Avassaladoras, podem causar muitos estragos, mas podem, também, nos libertar de velhos grilhões que aprisionam nossa alma. São responsáveis, de uma forma ou de outra, pelas sensações de prazer e desprazer nas relações humanas.

Atualmente, frente o cenário político e econômico que estamos vivendo, mundialmente, o clima se apresenta exacerbado pelas paixões. Há mudança de paradigmas, de valores, de posicionamentos, os quais, à primeira vista, denotam a incoerência dos sentimentos e das atitudes. O que se fala não é, necessariamente, o que se faz. E tudo parece mascarado, dando o ar de falsidade. Valoriza-se a aparência em detrimento da verdade. O que é mostrado é aquilo que se idealizou, mas a realidade, a nua e crua, é ignorada ou negada. Afinal, deve-se esconder as mazelas humanas pois corre-se o risco de sofrer julgamentos, preconceitos, exclusões...

Entretanto, no emaranhado desse "faz-de-conta", as verdadeiras emoções vem à tona, vez ou outra. Se evidenciam através das expressões artísticas, também nos tons de voz sufocados, nas atitudes das pessoas, nas suas exteriorizações de amor e ódio. Escolhem isto porque odeiam aquilo. Ou: Porque acreditam que o ser idealizado resolverá seus problemas. Mas nada é perfeito como ilude a paixão. E, não é porque a pessoa quer muito, que aquilo, de fato, se tornará verdade.

Particularmente, acredito ser interessante acrescentar outras habilidades frente as situações: o pensamento lógico e analítico, a memória, a comunicação, a positividade, a ética, o respeito às diversidades, a resiliência, o auto-conhecimento. E pesar os prós e os contras. Entender que, dificilmente, se toma boas decisões baseados apenas na paixão, pois ela costuma cegar. Ao contrário disso, na vida é necessário estar com os olhos bem abertos para que haja clareza, discernimento e foco; para se alcançar um bom futuro.

Vera Purcina



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