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Final de 2022

  • Foto do escritor: Vera Purcina
    Vera Purcina
  • 1 de dez. de 2022
  • 2 min de leitura

Chegamos ao final de 2022 mergulhados em um mundo polarizado e tribalista, que exalta o individualismo, cheio de meias verdades e manipulação da realidade. Em que, muitos se pegam veiculando fake news, interpretando fatos, emitindo julgamentos, opiniões baseadas, muitas vezes, em "achismos", sem conhecimento de causa. Alguns discriminam quem se atreve a ser diferente. Fala-se em inclusão, mas o distanciamento das relações e a solidão preponderam.

Por outro lado, as perspectivas futuras, não são animadoras. Parece-nos que as condições carentes de equidade social, econômica, cultural continuarão, pois a lógica do radicalismo prepondera sobre a racional. Assim como a soberania do poder sobre a consciência humana. As pessoas, afetadas em seu estilo de vida, sofrem e o índice de distúrbios emocionais é alto. Surge então a questão: Como mudar o curso desse caminho?

Talvez, primeiro, aumentar o senso crítico e se perguntar o quanto realmente importa certas notícias (por exemplo, se o Cafú assistiu a copa do mundo). Frente a ameaça da volta da covid, as enchentes, a guerra, a miséria e a fome do povo, a drogadição de jovens, o consumo exagerado de fake news... aquilo pode ser "balela".

Então, sair dessa sedução da aparência e buscar valores vitais: a saúde, o amor, a harmonia com a natureza, a qualidade de vida individual e coletiva.

Outro aspecto importante é se desprender dos grilhões das redes sociais online, pois basear as atitudes nas informações trazidas pelas telas é insalubre. Por detrás de cada evento veiculado, existe alguém com idiossincrasias. Acreditar em tudo é permanecer no não saber e alienar-se.

Deve-se investir na aquisição dos conhecimentos, porém saber os fatos atuais mas também a sua história. E, só com isso, não se enganará tanto. Ao mesmo tempo, melhorar o auto-conhecimento e promover encontros presenciais. Percorrer o caminho inverso do preconceito e conscientizar-se da importância do outro na sua vida. Isto o protegerá frente os interesses alheios. E ao questionar o que será de nós, comprometer-se, pois isso vai depender do seu posicionamento também!

Vera Purcina

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