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O Papel de Pais

  • Foto do escritor: Vera Purcina
    Vera Purcina
  • 6 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

Nenhum pai, nenhuma mãe, acorda pela manhã planejando tornar infeliz a vida do seu filho. No entanto, a despeito dessas boas intenções, no dia a dia, ao recriminar, vão dizendo coisas que não querem para seus filhos, num tom do qual não gostam.

Geralmente, os pais querem seus filhos seguros e felizes. Mas, durante o processo de crescimento, muitas crianças adquirem características indesejáveis e não apresentam atitudes de respeito por elas mesmas e nem pelos outros.


Por outro lado, são poucos os pais que se dispõem parar para refletir sobre isso. Parece existir muita pressa em atingir as metas do dia a dia e, considera-se perda de tempo rever os meios educativos que se usa para atingir os fins, bem como examinar os próprios fins. Talvez porque toda revisão pareça penosa; parece conter um conflito, o que nem sempre ocorre.

Quando se predispõem, vão percebendo, gradativamente, que a solução está em não se apegarem a conclusões anteriores e pre estabelecidas.


Quer dizer, os pais enfrentam situações concretas que demandam atitudes específicas. Não os ajudam conselhos estereotipados, como se os conhecimentos estivessem em cápsulas utilizáveis nas emergências do dia a dia. Ao contrário, o exercício da flexibilidade da mente e dos comportamentos exige renovação constante; e isso é obtido, apenas, quando não há medo do novo. Pois o medo, nesse caso, é o que impede de criar e encontrar respostas mais eficazes.


A coragem de se perceber dentro da relação do processo educativo e recomeçar a cada instante é uma virtude da qual se necessita aperfeiçoar continuadamente.

Enfim, educar é um processo permanente. Não existe um período de aprendizado seguido por um de ensinamento, como se fossem separados em estágios. O ensinar é também um modo de aprender e vice versa, quando existe disponibilidade interna e pessoal de revisão e reflexão da realidade.

Vera Purcina

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