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Sobre as Guerras

  • Foto do escritor: Vera Purcina
    Vera Purcina
  • 19 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

São as imagens mentais que geram comportamentos os quais, quando repetidos, levam aos hábitos que, por sua vez, são incorporados na vida da pessoa. Os pensamentos são influenciados pelo que a pessoa aprende no ambiente em que vive e isto é o que se chama influência cultural. É um processo que ocorre naturalmente e somente através de reflexões é que se percebe o resultado desse movimento.

Pois bem, nos dois últimos anos foram deflagadas duas grandes guerras que assustam pelo alto nível de crueldade para com a população envolvendo, inclusive, crianças.

Há quem diga que as disputas de poder sempre existiram e que fazem parte da natureza animal (do homem). Pode até ser, mas, a partir do momento que usam armamentos pesados e tecnologia digital, afetando e matando milhares de pessoas, deixou de ter qualquer razão. São multidões que veem suas vidas invadidas e roubadas sem um mínimo de ética, que perdem o direito sobre seus corpos e de escolha de não participar dessa "carnificina".

Até há pouco tempo, ainda subsistia a mentalidade de lutar pela pátria (heroísmo patriótico). Porém, atualmente, o que se percebe é uma cultura de violência e ódio. Assistimos os confrontos mundiais de ideologias partidárias, exclusões de familiares, amigos e pessoas dos grupos sociais, preconceitos homofóbicos, xenofóbicos, racismo, consumo e liberação de armas de fogo... ou seja, todo tipo de rejeição, ódio e extermínio (velado ou não).

Assim, a humanidade que sempre teve dificuldade para controlar os próprios impulsos destrutivos, se vê, ultimamente, sendo nutrida com ideologias que seduzem à principio, porém são causadoras de morte e/ou muito prejuízo para a humanidade. Então, há de se indignar com estas influências.

Por outro lado, não existe, efetivamente, um órgão público que contenha as pessoas de sua intensa destrutividade.

E surge a pergunta: Quem poderá resolver a violência dos homens? Quem, a não ser cada pessoa parar de guerrear?

Portanto, não dá para esperar que o outro faça. Deve-se sim, cada um, exercitar a mente e cuidar dos vínculos afetivos para que a amorosidade se torne hábito e qualidade de vida.

Vera Purcina

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